quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Desejos... sonhos doces.


Que bom seria se eu pudesse  ver filmes todos os dias,
comer todos os gelados que mais gosto,
trincar, saborear chocolate preto com vinho do porto melhor,
mesmo que isso me fartasse e enjoasse quase até à morte.

Comer queijo do que gosto com chouriço,
beber vinho tinto do mais seco e doce,
comer pasteis de massa tenra e de nata,
pasteis de bacalhau, bolas de berlim a qualquer hora
e tudo que  toda a gente gosta
e eu aprovo porque também gosto.
Beber vinho branco, champanhe caro,
sumos frescos adoçados ao meu gosto
com muito bolo de anos
o que mais aprecio a qualquer instante.

Que bom seria se eu dançasse sem parar
até de madrugada e sem cansaço,
conseguisse pular, saltar, mexer-me como outrora sem limites,
e depois bem tarde, pela noite adentro ou de madrugada,
sentir que me desejas, me amas ainda como se fossemos jovens puros e inocentes como antes,
prontos para aprender aquilo que nunca chegamos a fazer,
por não saber.

Ouvir-te sussurrar palavras doces ao meu ouvido atento,
sentir-te ardente de desejo por me possuir
estar tomada nos teus braços meigos, fortes e amorosos,
deixando-me seduzir num tal deleite
que mesmo que quisesse não conseguisse nunca deles fugir.

Mas mesmo podendo, nunca vejo filme algum,
não danço como queria,
nem como pasteis de bacalhau todos os dias
e por mais que o deseje não te sinto meigo e doce,
não como se  fosses um pastel de nata ou uma bola de berlim
e eu o vinho do porto
o meu desejo de te sentir em mim.

Fotos do Google

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