A História de uma menina triste, franzina e assustada, que só procurava a paz, amar e ser amada!
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Em busca do amor
O amor
levantei-me cedo para o procurar
andei, andei muito,
cansei-me de caminhar
busquei por todo o lado
mas não o encontrei e chorei
chorei perdida e desencantada.
Abraçou-me de repente uma aragem
fresca e doce
que me segredou em sussurro
que o amor que eu buscava
me fugira, partira havia tempo
e resoluto jurara que para mim não voltava.
- Mas como posso eu viver sem amor
sem amar e ser amada?
Assim vou morrer mais cedo, de tédio de dor,
e pior ainda, vou morrer só e desesperada.
- Deixou-te algo mais nobre,
mais belo e mais profundo,
mais forte mais resoluto,
a amizade mais pura por tudo e todos
o poder olhar as coisas,
o mundo inteiro,
abrir-lhe os braços,
dar e receber,
aceitar e partilhar
e acolher todas as coisas
no teu regaço.
Sorrir e não dizer mais nada.
Isto é outra forma de amor
mais calmo e terno, mais doce e prazenteiro
um amor que não se perde,
não se busca, que vive com a gente
que se impregna na nossa pele
fazendo parte de nós completamente,
de mim e de ti que amaste tudo e todos
mas de forma indevida.
Aceitei que o amor partira,
que o amor possessivo que sentia antes
por tudo e todos,
me abandonara de vez.
E embrulhei-me nessa aragem
meiga e fria,
sentia-a minha
e renasci outra vez.
Senti que no local do amor
ficara um rebento
um desejo enorme e celestial
de crescer mais ainda,
ganhar sabedoria
de viver e transmitir a amizade intensa,
a companhia sempre presente,
de aprender a ser feliz
de me fazer de novo gente.
Fotos do Google
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