Tanto mar,
o mesmo de ontem e de sempre
tanto ir e voltar no seu enrolar constante
tanto areal que não consigo deixar de olhar
onde o mar infatigável se atira e depois amansa
tanta gente que num compasso permanente
gira que gira, salta ou corre,
passeia descomprometida
gente que como ele parece que não se cansa,
gente que ri, que conversa,
gente que parece diferente de mim
que se contam mil coisas
e sorriem...
E eu olhando este mar imenso,
que me atormenta e perturba
no seu labutar contínuo
que ninguém manda ou conduz,
só lamento não poder voar até atingir o céu
e de um passo chegar ao outro lado,
longínquo, mas sei fascinante e belo,
onde este mar acaba
e começa de novo a terra
uma terra calorosa e quente
de coqueiros e palmeiras
onde o Sol brilha mais alto e se deita atrás da Serra
Fotos do Google
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