sábado, 24 de dezembro de 2011

NADA, é...o que faço!!!

                       
                          Tudo o que faço ou medito
                          Fica sempre na metade.
                          Querendo, quero o infinito
                          Fazendo, nada é  verdade.

                            
                        

                          Que nojo de mim me fica
                          Ao olhar para o que faço!
                          Minha alma é lucida e rica,
                          E eu sou um mar de sargaço.

                 
    De  FERNANDO PESSOA

              
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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

NATAL NUNCA SERÁ TODOS OS DIAS!

Festa Máxima! (Mírian Warttusch)

 
Que o Natal de cada um, seja espetacular!
Que todas as luzes, brilhem intensamente no seu lar!
Que seja a grande tônica: família reunida com amor,
E uma oração ao alto, feita com o maior fervor!
Quando baterem à sua porta, saibam, eu lhes digo,
Serão Maria e José – não lhes neguem um abrigo.
E não esqueçam de uma caminha preparar,
Para Jesus-menino, que à meia-noite irá chegar.
Cantem uma cantiga ao redor do seu bercinho…
Preparem o seu coração para acolher o menininho.
Chuvas de bênçãos, cairão dos céus, como cascata,
Maná divino, chegará em luz, na hora exata,
Em forma de amigos que virão lhes abraçar!
Não faltarão em sua mesa muitas iguarias,
Nem vinhos, nem castanhas e outras especiarias.
E um Deus benevolente, de forma comovida,
Lhes proporcionará, mais este ano,
“comemorar o dom da vida!”

  Fotos de Google
                     
                       Se assim fosse SENHOR, SERIA BOM:)
                       Obrigada por tudo o que me deste;)

Tudo muda...



Foto do Google

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O meu amor !!!


Como dizia o poeta
Quem já passou por essa vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu
Ah, quem nunca curtiu uma paixão nunca vai ter nada, não
Não há mal pior do que a descrença
Mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão
Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair
Pra que somar se a gente pode dividir
Eu francamente já não quero nem saber
De quem não vai porque tem medo de sofrer
Ai de quem não rasga o coração, esse não vai ter perdão
Quem nunca curtiu uma paixão, nunca vai ter nada, não


Vinícius de Moraes
Fotos do Google

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

ELES e eu!!


Ao meu lado o gato não pára de miar.
Sei que não lhe dói nada, não tem fome, nem falta de carinho.
Tem a sua mãe mesmo ali ao lado.

Eu sim, tenho falta de muita coisa e não miu, nem sequer sei miar.
Só choro, e lamento não ter quem me escute, quem me entenda,
quem ouça a minha voz sussurar pedindo ajuda.



Hoje não sei fazer nada.
Porque tenho que permanecer aqui, se aqui nada me diz nada?

Aqui já nada é como outrora.
Tudo se foi, e eu nunca fiz nada para não me sentir isolada.

Hoje estou mais sozinha, pois sempre fui só,
mas hoje, esta solidão faz-me doer o corpo, derrear a alma, sentir saudades.

Estou velha e cansada,
Sei vontade de nada.
Nem sede de ver, ouvir, ler ou olhar,
mas ficar sim, sempre estagnada.

Sinto nostalgia dos passos curtos, apressados,
das corridas desenfreadas de quem nunca se cansa,
para quem as horas são dias e os dias são anos.

Das mãos pequenas, macias, suaves, que apertavam as minhas sem medo,
me afagavam o rosto, me puxavam para algures...e eu ia
e brincavam com tudo, mesmo que esse tudo não fosse nada.


Fotos do Google

Por onde ando!

Uma enorme tristeza habita o meu coração,
uma ansiedade imensa percorre todo o meu corpo e mente.
Não sei de todo o que se passa comigo,
o que era vontade sumiu, e fiquei oca, vazia de tudo.
Estou sem forças, sem nada...
Estou despojada de bens, de sentimentos, de quereres e vontades.
Não sei o que pensar.
Queria fugir, sumir daqui.
Mas para onde, se para onde for ninguém me conhece, ou pior ainda,
todos me conhecerão e nada me esconderá,
pois o meu rosto reflecte bem quem sou e ao que vou.

Que poderei fazer para sobreviver nesta terra que pouco a pouco me engole viva,
me estrangula e seca, me transforma num ser inerte.
No que eu havia de dar.
No que me transformei.
No nada ser.
Mas era de prever.
Tudo o que tinha me tiraram, e o que não tinha mas criei dia a dia com esforço e muita luta,
esvai-se por entre os meus dedos, mais fácil que grãos de areia.
Os filhos estão nas suas lutas, a casa  fria, agora e mais que nunca, faz-me mirrar.
O companheiro vislumbro-o de quando em vez,
sempre no seu pedestal, que a ele, e ainda bem, lhe assenta como a ninguém.
Eu não teria força, nem coragem, talvez porque não o mereço, para subir tal engenho,
possuir tal graça.

Por onde andam os que amo e sempre amei?
Porque me deixaram só e assim perdida?
Sei que a vida como sempre continuará lentamente a deslizar,
e os dias um após outro, finalmente ditarão o meu final.
Aí estarei mais só, mais seca e mais vazia que nunca,
com a ideia de que nada fiz, e já sem memória de o lembrar.
MAS com a certeza firme,
que para isto a memória ainda que hirta não me faltará,
que apenas amei, amei sempre,
amei muito tudo e todos,
amei tanto,
que quem sabe, o tenha feito muitas vezes em demasia!

Rosa Maria


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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Cartas de amor

Todas as Cartas de Amor são Ridículas


Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.


As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.


Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.


Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.


A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.


(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)
Álvaro de Campos

Fotos do Goggle

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O casamento da NITA

Olhava para si e sabia que não era aquela noite que tinha desejado para a sua noite de núpcias. Resolveu que ninguém o iria saber e devagar depois de ter lavado algumas partes do seu corpo, pois não conseguiu ligar o esquentador e a água estava gelada, encostou-se na cama e lá adormeceu encostada ao marido que dormia profundamente.


Curiosamente nessa noite não sonhou, mas de madrugada sentiu o seu corpo a ser percorrido por umas mãos que lhe eram familiares ao toque, e meio a dormir meio acordado foi correspondendo a cada gesto do seu amado, até que se envolveram num acto de amor lindo e terno como todas as noivas esperam ter numa situação destas.

Assim com alguma facilidade Nita esqueceu a carreira imensa de botões que teve de desabotoas na noite anterior para conseguir despir o seu vestido completamente só. Mas será que o esqueceria para sempre?

A vida de ambos estava só a começar e a partir dali tudo o que fizessem seria da responsabilidade dos dois. Será que estavam preparados para isso?

Passados nove meses, em Outubro nasceu a Beatriz uma menina linda, muito parecida com a mãe, mas durante estes nove meses, muitas cenas indesejáveis tinham acontecido na casa de Nita. Por vezes, alguns pratos e tachos voaram pelo ar indo parar ao chão, amolados, ou feitos em cacos. Carlos continuou muitas vezes a deitar-se sem se despir, pelo facto de chegar a casa embriagado, e Nita apesar de muitas vezes se repetir a cena do dia a seguir ao casamento, deixou de encontrar graça e interesse no estado do marido e no seu comportamento nessas circunstâncias.

Estava cansada das suas atitudes e quando o via chegar a casa trôpego, a trocar as pernas e a não conseguir dizer duas palavras seguidas, discutia e dizia-lhe constantemente que ele tinha de se tratar.

Nesta situação discutiam muito, demais até, e um dia aconteceu, Carlos empurrou e bateu até lhe apetecer na sua mulher. Nita barafustava e tentava proteger o seu bebé, que nesta altura ainda não tinha nascido, mas ficou magoada e sentida de uma forma sem explicação.

Desta vez não diria nada a ninguém mas para a próxima se ele o voltasse a fazer, diria para toda a gente o que ele lhe fazia sempre.

Beatriz entretanto nasceu, uma menina linda e robusta que depressa ficou aos cuidados da avó Fernanda para a mãe conseguir ir trabalhar. Agora ao contrário dos tempos de solteira, Carlos discutia com Nita pela forma audaz e meio exibida como esta se vestia:

- Nem sei porque não te despes mais? Aperta esse decote. Raios, nem sei como consegues andar com essa saia tão justa e esses sapatos tão altos?

- Conheceste-me assim, não foi? Então não sabias que era assim que gosto de me arranjar? Não sei porque refilas agora?

- Ficas indecente e parece que te vais vender a alguém.

- Indecente, eu? Tadinha de mim, sempre com os mesmos trapos. Vai mas é trabalhar que o frigórico não enche se lá não metermos coisas dentro, e deixa de ser bruto, olha a menina.

E muitas vezes a menina já crescidita ouvia tudo. Nesta altura pegava na sua boneca, sentava-se no rebato da porta do corredor escuro que dava para a rua e cantava, cantava cada vez mais alto, para evitar ouvir as vozes dos pais a discutir e muitas vezes o barulho dos cacos da loiça quando esta se espatifava no chão:

“Dorme, dorme meu menino,

que a mãezinha logo vem,

foi ganhar o dinheirinho,

pra dar papinha ao seu bem.”

Esta a cantiga que a avó Fernanda lhe cantava para ela adormecer quando a deitava para as sestas à tarde.

Depois da Nita não suportar mais, contou muitas coisa à mãe, que já sabia muitas coisas porque a menina lhe dizia muitas vezes:

- O pai é mau dá tau-tau na mãe e grita muito. É feio.

Fernanda achava que o melhor era a filha convencer o Carlos a tratar-se do vinho, pois esse andava a dar cabo dele e da família, e a vestir-se de outra maneira pois também reparava que ela se amostrava que parecia querer arranjar homem, mas se já tinha um, tinha que moderar esse seu jeito de sair à rua.

E Nita sabia disto pois continuava a ouvir os piropos do José da mercearia e de outros. E ela gostava disso, pois quando os ouvia o seu andar refinava e ela parecia que crescia em cima dos seus sapatos altos.

Fotos do Google

sábado, 3 de dezembro de 2011

Se não estou....



Se estou só, quero não estar, (2-7-1931)


Se estou só, quero não estar,
Se não estou, quero estar só,
Enfim, quero sempre estar
Da maneira que não estou.


Ser feliz é ser aquele.
E aquele não é feliz,
Porque pensa dentro dele
E não dentro do que eu quis.
A gente faz o que quer
Daquilo que não é nada,
Mas falha se o não fizer,
Fica perdido na estrada.



FERNANDO PESSOA
    fotos Google

Minha filha MULHER!

Relembro sorrindo de um tempo passadoTeus cabelos trançados "Maria chiquinha"
Minha  boneca doce, filha e menina linda.
O vestido bordado azul às florzinhas,
as golas de renda, os chapelinhos de palha
E a tua alegria constante ao meu lado.
A vida inteira procurei descobrir



De nós duas, qual era a mais criança

Se era eu contigo no meu colo, ou de mãos dadas

buscando a tua confiança
Ou tu no teu jeito engraçado e carinhoso de rir ,
segurando a minha mão onde eu buscava proteção e apoio.
Minha filha, minha amiga amada
Que de ternura, tua face tem tanta. 



Mistura tão linda de mulher 
e de jovem livre e amada

Minha estrela na terra, minha lua, de AMOR, iluminada !

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

VÊ-LA PARTIR DÓI..

Esta será talvez a primeira e a última carta que te escreverei.

Sabes que te amo. Amar-te-ei sempre porque és um pedaço de mim, porque te desejei desde o primeiro segundo que as duas células que por amor se juntaram e multiplicaram até que tu fosses capaz de vir ao mundo, estavam dentro de mim. E tu e eu sabemos que uma dessas células era minha. E ainda dentro de mim amei-te cada dia mais e mais.

Cresceste tanto e tão depressa que quase parece um sonho. Mas ainda recordo bem a tua mão pequena presa à minha, procurando com doçura o caminho certo a seguir fosse o que fosse, quase nunca para pedir, porque te dei sempre o que gostavas e ainda o que tu nunca exigias, mas porque encontravas apoio e aconchego na minha mão maior que a tua que sempre me afagava.

Já mais crescida a tua mão fugiu à minha, já não precisava mais desse conforto e eu que senti a sua falta, mas aceitei o teu desejo. Tinhas crescido e decerto encontraste outra mão por companhia. Sei disso. Ainda bem.

Mas tenho saudades desse teu carinho pequenino. Dos teus olhos ternurentos e meigos, pequeninos e tão lindos procurando o meu apoio constante, o meu amor, o meu abraço e mimo.

Como tenho saudades de ti com os teus lacinhos, com as fitas de cabelo coloridas, das tranças cruzadas que te ficavam tão bem e que eu te fazia com tanto amor e ternura. Muito mais tarde que saudades de te ver sair à noite arranjada no teu estilo tão próprio e acordares já tarde de má cara, porque a noite longa não te deixara dormir o suficiente. Foste sempre rabugenta ao acordar.

Que saudades de tudo que tu eras, só porque eras mais minha, e porque por seres pequenina, te sentavas ao meu colo, me olhavas e ouvias atenta, me apreciavas, e simplesmente, me chamavas simplesmente mãe.

És a minha princesa, a minha rainha. Cresceste e hoje és já uma senhora.
Uma mulher calma, segura, competente, independente, muito sóbria, bonita e valente, uma mulher que me orgulha por seres a minha filha, um  amor meu sempre presente.

Mas hoje já não me olhas como antes. Não tens tempo, nem paciência. Eu ocupo-te o tempo que precisas para viver a tua vida. De ti pouco sei, e há muito que as minhas mãos vazias nem sabem mais se as tuas estão quentes ou estão frias´. O que mais desejo é que os teus dedos finos e delicados  dessas tuas mãos que já não são minhas, nunca venham na vida que te espera, a estar frias ou vazias.

Minha filha, minha dádiva de Deus, que cada dia me foge mais e mais para todo o sempre, desejo que sejas para sempre eternamente uma rainha.
Hoje já não me és quase nada, pois tens a tua vida, e precisas vivê-la bem diferente e longe da minha, mas sinto tanto a tua falta e tenho tanta nostalgia..., que precisava dizê-lo aqui , e calar-me depois para sempre.

Deixa-me ficar com as minhas saudades até que me habitue e aceite que te perdi, mas deixa que isso aconteça devagarinho, para que me habitue a viver sem sentir tanta esta dor e toda esta melancolia.

Não sou capaz de pensar que não me amas, que não me ligas, que me tratas com indiferença e alguma crueldade, exactamente o contrário do que queria que fizesses, mas digo-te hoje que é isso que muitas vezes sinto, que não me estimas como devias. Nunca mais to direi, pois sei que vais ser feliz, e não precisarás mais de mim, nem do meu carinho diário e atento.

Não te importes comigo pois hei-de sobreviver, mas não te esqueças que o que sinto dói, e que desejo que um dia não venhas nunca a experimentar esta dor que me fazes muitas vezes sentir. Previne-te.

Quem sabe se te amei sempre demais e não soube aprender a ouvir o teu amor. Mas penso que não, pois não o pressinto assim. Parece-me que o teu amor me fugiu, partiu contigo, e tu estás certa que eu aqui fiquei segura e bem.

Mas não fiquei, pensas errado, se é que pensas algo de mim.  Eu precisava que me chamasses mais vezes “mãe”, que continuasses a pegar-me de quando em vez na minha mão, me levasses a passear quem sabe para falarmos, sem discutir, somente de futilidades e quem sabe  me perguntasses: “ MÃE ESTÁS BEM?”

Que saudades tenho sempre de ti minha filha querida, ontem, hoje e amanhã, para toda a vida, e como te quero bem.
Sinto tanto a tua falta, que o coração me dói  que parece rebentar… Mas é a vida e desejo que sejas eternamente feliz, muito mais que alguma vez eu consegui ser.

Serão estas coisas,  coisas de mãe, simplesmente, não sei?.
Mas nesta carta fecho o que sinto e espero continuar a viver com o que me resta…, que é pouco, porque me sentirei eternamente mal-amada, mas isso que te importa ou a alguém!



Adoro-te sempre, para além de mim, mesmo depois de um dia partir para algures, de onde nunca mais voltarei a vir até aqui.


A tua mãe que te adora.



Fotos do Google

Minha noiva Linda

A minha filha vai casar.
O seu vestido de noiva está comprado e é o mais bonito de os vestidos que todos os que alguma vez vi.
Fica-lhe bem. Melhor que nenhum outro.
Sobre ele, caindo-lhe da cabeça, uma mantilha que acompanha a cauda do vestido em toda a sua extenção, dá-lhe um ar de princesa real.
Na cabeça uma teara simples completa o arranjo junto com a mantilha, tornado o seu rosto mais belo ainda,porque a minha filha é linda.

O seu ramo, o ramo que ela escolheu, é todo de flores maravilhosamente belas, brancas ou de um tom pérola, onde o verde aparece salpicando o ramo no sítio certo dando-lhe o contorno devido e realçano-lhe muito as flores que o compõem, transformam-no naquele que será decerto no dia do seu casamento, o mais bonito ramo de noiva que ela , a minha filha, podia ter escolhido.

O seu ramo em foram de boquet é perfeito.

Hoje escolhemos a decoração para as mesas e para o local da cerimónia, e não tenho dúvida que pela escolha feita, tudo  ficará excepcional.
As mesas cobertas de toalhas pretas serão adornadas no centro, por arranjos de flores brancas, iguais às do ramo, salpicados aquém e além por algumas folhas verdes. Esyes simples mas graciosos, colocados sobre espelhos ladeados de velas acesas que  darão ao arranjo mais brilho e distinção, transformarão cada mesas num local onde cada convifdado sentirá prazer em permanecer.

A sala vai ficar linda, perfeita, disso tenho a certeza.

Ainda faltam 10 dias, e muita coisa para fazer, mas tudo estará correcto naquele dia.
Confetis, saquinhos com flores, arranjo dos presente paras convidados..., cabelos, maquilhagem, tanta coisa que falta...pormenores que passam pelo arranjo da casa, minha e dela, mas tudo se fará a seu tempo, e o que importa é que os noivos estão felizes.

O bolo, será uma surpresa para todos, por vontade dos noivos.
Os marcadores dos convidados e o placard para os colocar também serão surpresa para todos incluindo eu,  mas decerto que tudo estará muito bonito no dia da cerimónia, incluindo o local da mesma que numa próxima ocasião descreverei.

A música, que é o tema do casamento preencherá o dia de alegria e momentos inesqueciveis para os convidados.


Estou ansiosa pela chegada daquele dia ....mas já sinto alguma pena e até nostalgia, pois sei que ele  chegará depressa, ao fim...Que parva sou!

É A VIDA, que desta vez me está a dar um belo presente, o casamento da minha princesa, a minha filha, que é e será sempre, a Lua da minha vida, porque me tranquiliza e acalma, me compreende e apoia, e vai com certeza ser muito feliz porque merece.


Agora não quero pensar mais nisto, porque ao mesmo tempo que me alegra também me entristece.
Mas que mãe sou EU?

 Serão todas como eu, tristes por perderem o luar que as visitava todos os dias?

Adoro-te minha filha, e desejo que sejas muito feliz , muito mais que eu, muito mais... , e olha que eu também vivi momentos de muita felicidade..um deles quando nasceste...
QUE LINDO QUE FOI ter-te tanto tempo no meu regaço.

MAS se precisares o meu REGAÇO estará sempre aqui para te acolher, como antes quando eras pequenina e te refugiavas nele.

 OBRIGADA FILHA, por me dares estes momentos de  felicidade.

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