Estou cansada de tudo e nada,
sei que estou cansada.
sei que estou cansada.
Que me importa sonhar mais,
se os meus sonhos,
aqueles que mais queria e desejava,
o desvendar dos meus sentidos
nunca ou pouco escutados,
a vontade forte que me invadia até ontem
de subir até ao final do horizonte,
por lá ficar a navegar,
e espraiar sem medos ou vergonhas
os meus ensejos mais secretos,
imaginar e sentir as emoções mais nobres e doces
o amor mais querido,
não só da alma,
mas do corpo
me foram todos roubados,
arrancados do peito,
da minha carne magoada,
da minha carne magoada,
levados por uma tempestade gigante
como nunca tinha visto outra antes.
como nunca tinha visto outra antes.
Ninguém teve culpa,
ou quem sabe,
tenha sido eu a maior culpada,
tenha sido eu a maior culpada,
que antes,
no antes de ser hoje,
no antes de ser hoje,
mais cansada ainda,
me neguei,
quem sabe de correr atrás da sorte
desse amor desejada, mas ambicioso,
e matreiro, desdenhoso
quem sabe de correr atrás da sorte
desse amor desejada, mas ambicioso,
e matreiro, desdenhoso
De repente, tudo se foi.
Tudo parece que voou e se esfumou no tempo.
Tudo parece que voou e se esfumou no tempo.
Hoje, amanhã,
quem sabe porquê,
não posso desejar mais do que tenho hoje,
que agora pressinto, talvez seja pouco.
Sei que me amas, como eu a ti.
Isso é ponto assente.
Isso é que importa.
Isso é que importa.
Espero contudo,
que o destino no futuro,
não tenha para mim, para ti,
para nós ambos,
desejado a pior sorte.
para nós ambos,
desejado a pior sorte.
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