terça-feira, 18 de setembro de 2012

Sei-te triste, mas tudo passa





Não sei de ti, 
mas isso não importa. 

Não sei se o que sentes agora 

e o que se espelha no teu rosto, 

é a verdade do que te vai no coração, 

e isso sim, 
é o que me monta. 


Sei-te sofrida, 

triste, amargurada, 

porque fizeram contigo 

o que alguém que ama 

não faz nunca a ninguém 

sobretudo se esse alguém 

é o amor que se tem e se deseja. 


Amor ingrato, pérfido, 

travesso, cruel e duro. 

Amor que magoa e fere 

que faz chorar os olhos continuamente. 

Amor que faz sofrer 

Que tira o sono, e a fome, 

que faz preferir a morte à vida, 

à ausência cruel de um abandono 

sem razão e injustificado. 

Pois que mal fez quem ama 

e simplesmente espera ser amado de igual forma. 


Mas pressinto-te mais segura. 
Sinto que estás mais forte 
que as lágrimas que choraste 
te ajudaram a crescer, 
a ser outra pessoa 
mais valente e corajosa, 
pronta para dizer sim ou “não”, 
e aceitar esse “não”
se ele for para ti, 
que ele pouco importa,
a única e melhor resposta. 







Sem comentários: