sábado, 15 de setembro de 2012

É ASSIM QUE EXISTO


Na escrita me encontro, me escondo, me deleito e amo escondida.
Na escrita, eu amo e me leio .

Na dança sou feliz, valsando me desgasto, me canso e me alegro. Mas se me foge a magia, choro de desencanto.

O rosto e o corpo marcados pelo tempo, perderam a cor e o brilho de sempre,
e eu que sou gente comum,
sei que perdi o fascínio de outrora.

No amor eu sinto o desejo do enlace,
eu sonho o beijo, sonho o abraço,
e em sonhos vividos ou não,
revivo cada suspiro gemido, contido...contido...mas sempre querido.

Em tudo enfim eu pressinto dor, desamor, mas também o encanto e por isso VIVO!

UMA VIDA!


Inês Maomé

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