Que saudade do teu balanço
Da tua cabeça no meu regaço
Do teu corpo colado ao meu
Do teu beijo profuso e denso
Do lençol enrugado e quente
Dos nossos abraços estreitados
Doces no amor, quentes no ardor
Do dar, do receber, do entregar e ser
Que saudades de te ter
De ser tua toda nua
De seres meu preso na lua
De sermos juntos cansados no amor
Que saudades desse amor que ainda é nosso
Mas hoje é mudo, cansado e surdo
Que adormeceu, pelo tempo, de contente
INÊS MAOMÉ
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