o
céu não me fugiria,
não
me queimaria as entranhas
não
se findariam em mim os abraços,
as
caricias e enlaces
Havia
de me aquecer,
de
me querer,
não
se esconder nem fugir
como
sumiram de mim
os abraços e beijos
que ainda me ardem e queimam,
os
gemidos loucos que nunca ouvi
e
me ficaste a dever,
os
orgasmos perfeitos,
que
não senti,
que
em vão busquei
mas
não vi nem vivi
onde
nunca nadei,
nunca
me afundei,
nunca
me perdi,
por
viver num inverno negro,
na
lua ,
no
fim do mundo…
num
foço profundo
por
não seres um poema de Verão,
a
paixão ardente que tanto desejei
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