Se te amo?
Claro que te amo,
desde que poisaste na minha face a tua boca
e a semeaste, a medo, de beijos doces, melosos e quentes.
No fim, terminaste com tua boca sedente,
na minha boca ardente,
numa agonia de quem espera o que não chega,
na minha boca ardente,
numa agonia de quem espera o que não chega,
mas depois alenta e ganha mais cor e vida.
E a fonte não secou nunca...
E a fonte não secou nunca...
Fiquei presa a algo
que não se descreve, mas sente,
e assim fiquei, presa
a ti para toda a vida.
Se te amo?
Não, tu és a minha
vida.
INÊS MAOMÉ
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