Camila tinha que ser forte, e tentar resistir-lhe, ele precisava saber que ela não era um objecto, ou uma coisa para ele usar quando lhe apetecesse, mas uma pessoa, uma mulher com vontade própria que ele tinha que respeitar, como ela a ele. Não podia tê-la em casa só para se servir dela a seu belo prazer, ainda que de certa forma ela tivesse sido conivente com esse trato.
Ele era muito apaixonado, amante e fogoso, sedutor, mas provavelmente em demasia. Era preciso que deixasse espaço para que Camila respirasse, fizesse coisas diferentes, que lhe dessem vida e alegria, para que quando chegasse o fim do dia e ele regressasse a casa, ambos estivessem desejosos de se reencontrar. Todos os dias deveriam saber a um novo reencontro cheio de ternura.
Reina, estava admirada e não tinha como comentar a violência de Alberto, mas deu força à amiga e convenceu-a de que podia ser tudo do início do casamento. Ambos se amavam e desejavam muito, e na verdade Alberto gostava demais de Camila.
Podia ser excesso de tudo, tinham que aprender a dominar os seus instintos.
Talvez com o tempo e depois com o nascimento do filho, as coisas tomassem outro rumo.
Não havia outra forma de ver o assunto.
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