domingo, 16 de maio de 2010

Viajar sem malas

É muito fácil dizer que se gosta muito de viajar .

Eu também gosto. Conhecer novas gentes,  sentir outros climas, outros costumes. Mas desde que marco a viagem até que regresso e tudo volte ao normal, incluindo eu própria, é um inferno.

O retorno ao lugar certo, de todas as miudezas que consigo juntar, para que nada me falte por terras longínquas, ou não, que me proponho visitar, demora mais que a maioria das viagens que já fiz na vida.

Alguns artigos, no regresso nunca mais encontram poiso certo.

Desde o comprimido para qualquer dor ou enjoo, á pinça para tirar os pêlos que inesteticamente não metem férias e vão aparecendo sempre onde menos são desejados, aos lenços de papel, protector solar, livros bem ou mal escolhidos, corta unhas ou linhas de coser, não vá um botão cair e ficar nesses lugares, distantes ou não, mas que não são a casa do botão, tudo arrumo dentro de sacos e saquitos de forma tão organizada, que ultimamente se torna difícil, encontrar seja o que for, em caso de necessidade, pelo que junto uma lista que tenta recordar-me de tudo, mas que pode andar perdida algures durante todas as férias.

Não falta nunca toda a roupa, calçado e acessórios, pensados até á exaustão, para que longe de casa não me falte nada para me sentir bem. Isto é o que penso, eu que me conheço e sei que ainda não aprendi a estar bem em lado nenhum.

Levo sapatos e chinelos, para todas as ocasiões, calças, vestidos, tops e calções e muitos bikinis, se as férias forem no verão, porque conforme o dia gosto de escolher a cor que me assenta melhor á disposição. Não faltam agasalhos, pensados para algum frio súbito, as meias, cuecas e soutiens contados para o tempo certo, e quem sabe uma roupa especial, que por vezes as noites são de festa.

Penso sempre em reduzir, faço listas e mais listas e vou cortando e acrescentando, de forma a conseguir levar o menos de coisas possível, mas até agora, só deixei de meter na mala o chapéu de chuva, pois com a proliferação dos chineses por todo o mundo, já me convenci que em qualquer lugar posso comprar um a pouco custo.

Viajar é relaxante, cultural, mas sai caro, e a pensar nas malas, muito mais esgotante que trabalhar!

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