A História de uma menina triste, franzina e assustada, que só procurava a paz, amar e ser amada!
quinta-feira, 6 de maio de 2010
A princesa
Ultimamente vejo-te sempre assim. Simples e bela.
Uma princesa, que é sempre assim que eu te vejo mesmo que acordada em plena insónia.
Vestida de rainha, que princesa é pouco, povoas o meu espírito e fazes-me sonhar.
Mais bela que ninguém, és a minha fada, e na mão no lugar da varinha de condão, um ramo de flores, escolhidas uma a uma, pelo aroma e singeleza, irradiam das tuas mãos todo o brilho e luz que o sol pode conter.
Como uma dama de beleza rara, iluminada por Deus, que tu mereces, desces uma escada toda engalanada de flores discretas de cor e aroma raros. Flores de jasmim, margaridas, rosas e hortenses desfolhadas, e aquém e além laços de seda brancos, apertando sem dor ramos de alecrim e violetas perfumadas, inundam o espaço que percorres sobre nuvens, passo a passo.
Nos ramos das arvores passarinhos engravatados, chilreiam cantando a felicidade.
Ao fundo, tendo como tecto o céu estrelado, um altar. Um livro grosso e uma vela a cintilar. Tudo símbolos de uma vida a começar.
Muito mais que isto, tudo o que sinto e vejo é um desfilar de belezas raras em sonhos acordada. Sonhos que me encantam, me acalmam e inspiram cada dia.
Que tu mereces mais, que tudo é pouco para quem ama e vive como tu, solta como o vento, como um rio fluido e firme, a deslizar calmamente de caminho até ao mar…
“Vai ser feliz todos os dias”, são as ordens supremas …
No livro grosso o teu nome e o dele confirmam o veredicto…
Serás sempre o meu luar... Obrigada
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