Se eu conhecesse a felicidade, aquela que todos procuram,
convidava-a para um chá, sem a querer demorar.
Queria conversar com ela, conhecê-la, saber quem é de verdade...
Foge-me sempre que a vejo, escapa-se-me por entre os dedos sempre que a consigo agarrar.
Desculpa-se com falta de tempo e visita-me só de repente ao passar....
Quando entra, nem sequer se quer sentar,
e mal me dá os bons dias voa, desparece, talvez para outro lugar.
Mas gosto do cheiro que deixa, da brisa com que me presenteia, e dos sorrisos que me faz dar.
Do prazer que sinto ao vê-la, mesmo que seja ao longe num lançar de olhos, num simples pestanejar.
Sinto que me faz falta vê-la, de qundo em vez, mesmo que seja mais a sair, que a entrar..
Sentir o seu abraço quente e forte, e quieta eu, deixar-me assim ficar.
Mesmo que o chá esfriasse, por não ter tempo de sobra, para me ouvir, para me escutar...
Gostava de poder vê-la entrar em mim, sentar-se com calma e ali ficar, comigo, só comigo um pouco a conversar.
.....Tinha tanto que lhe perguntar.
Mas ela não gosta de chá, e desconfio que nunca pode parar.
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