Vi-te de manhã já arranjado, depois caí num sono profundo e acordei angustiada.
Tinhas já saído e eu meia confusa pelo sonho acordada, esperava ainda ansiosa o teu beijo fugidio, mas amoroso e prazenteiro, no meu rosto ensonado.
Fiquei triste, angustiada, tinha sonhado que não fazia nada, não era amada, ninguém me queria, não valia mais do que sonhara.Simplesmente NADA.
Tinha sonhado que alguém que me queria, estava sempre longe e quando me via, ou por mim passava, não me ligava, não me tocava, falava, falava, apenas era meu pelo nome, e mais nada.
Senti-me só e abandonada, com o desejo e o sentimento certo de alguém para quem o amor existe, mas nunca foi amada, muito menos desejada.
Precisava que me tocasses, que as tuas mãos passassem no MEU corpo e lhe falassem,
lhe dissessem que estou viva, lhe contassem as histórias de encantar que por nunca haver tempo, ninguém, nem tu, alguma vez foram capazes de lhe contar, precisava que com as tuas mãos lhe segredasses que existo, que sou gente VIVA, que sinto.
Acordadada, pensei que tudo fora um sonho, mas sei que não, que tudo é pura realidade e quem sabe hoje ainda é tempo de sentir os prazeres que não tive, os desejos que sonhei sentir e ainda sinto acordada, ...simplesmente porque nunca aconteceram de verdade, mas porque ainda estamos vivos, e eu aqui à tua espera como agora, acordada...
Fiquei ali, e como sabes chorei amargurada.
Faltavam-me as tuas mãos que nunca bem senti, mas amo e pressinto, a reconhecerem a vontade que tenho de te ter, de te ouvir dizer que me queres, a percorrerem suavemente e sem medo o meu corpo já flácido, mas que mirra cada dia sozinho e triste sem que as tuas mãos o percorram e reconheçam de verdade.
Um dia se puderes, entra no meu espaço, nos meus sonhos, e deixa que as tuas mãos me percorram e gastem os meus caminhos, me desfaçam...que um dia deste já pode ser tarde.
Hoje sonhei de verdade, mas triste, fui incapaz de conter o que meu sonho me disse;
que te amo e desejo de verdade.
Poema da minha vida.
A tua mulher, Rosa Maria
que escreveu aqui, para ti, ~
com alma e coração.
Tinhas já saído e eu meia confusa pelo sonho acordada, esperava ainda ansiosa o teu beijo fugidio, mas amoroso e prazenteiro, no meu rosto ensonado.
Fiquei triste, angustiada, tinha sonhado que não fazia nada, não era amada, ninguém me queria, não valia mais do que sonhara.Simplesmente NADA.
Tinha sonhado que alguém que me queria, estava sempre longe e quando me via, ou por mim passava, não me ligava, não me tocava, falava, falava, apenas era meu pelo nome, e mais nada.
Senti-me só e abandonada, com o desejo e o sentimento certo de alguém para quem o amor existe, mas nunca foi amada, muito menos desejada.
Precisava que me tocasses, que as tuas mãos passassem no MEU corpo e lhe falassem,
lhe dissessem que estou viva, lhe contassem as histórias de encantar que por nunca haver tempo, ninguém, nem tu, alguma vez foram capazes de lhe contar, precisava que com as tuas mãos lhe segredasses que existo, que sou gente VIVA, que sinto.
Acordadada, pensei que tudo fora um sonho, mas sei que não, que tudo é pura realidade e quem sabe hoje ainda é tempo de sentir os prazeres que não tive, os desejos que sonhei sentir e ainda sinto acordada, ...simplesmente porque nunca aconteceram de verdade, mas porque ainda estamos vivos, e eu aqui à tua espera como agora, acordada...
Fiquei ali, e como sabes chorei amargurada.
Faltavam-me as tuas mãos que nunca bem senti, mas amo e pressinto, a reconhecerem a vontade que tenho de te ter, de te ouvir dizer que me queres, a percorrerem suavemente e sem medo o meu corpo já flácido, mas que mirra cada dia sozinho e triste sem que as tuas mãos o percorram e reconheçam de verdade.
Um dia se puderes, entra no meu espaço, nos meus sonhos, e deixa que as tuas mãos me percorram e gastem os meus caminhos, me desfaçam...que um dia deste já pode ser tarde.
Hoje sonhei de verdade, mas triste, fui incapaz de conter o que meu sonho me disse;
que te amo e desejo de verdade.
Poema da minha vida.
A tua mulher, Rosa Maria
que escreveu aqui, para ti, ~
com alma e coração.
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