SEM TI
Noites sem ti são um pesadelo
Sonhos densos habitam-me
E dominam-me por completo
Atormentam-me… não os entendo
O frio da casa vazia
gela-me os ossos
A cama, sem ti nua
Parece outra, maior e distante de tudo,
gelada pela tua ausência, amua de tristeza
nunca aquece
Eu encolhida, estremeço toda
e num lamento
permito esse existir que não pode ser de outro jeito
Quanto tormento neste existir de fim de vida
Fazes-me falta, preciso-te comigo
És o meu tudo
Sinto-o mais, cada dia que passa
O teu corpo aquece-me
Só ele e o teu abraço forte e doce
Me animam e confortam e eu melosa, gosto
A tua voz habita-me, enche-me de luz
e esta casa, a nossa casa vazia
tal como eu
nua e despida de sons e movimento,
sem ti parece morta
Anda amor, volta depressa
Vem falar-me docemente aos ouvidos
vem encher-me e à nossa casa,
Sonhos densos habitam-me
E dominam-me por completo
Atormentam-me… não os entendo
O frio da casa vazia
gela-me os ossos
A cama, sem ti nua
Parece outra, maior e distante de tudo,
gelada pela tua ausência, amua de tristeza
nunca aquece
Eu encolhida, estremeço toda
e num lamento
permito esse existir que não pode ser de outro jeito
Quanto tormento neste existir de fim de vida
Fazes-me falta, preciso-te comigo
És o meu tudo
Sinto-o mais, cada dia que passa
O teu corpo aquece-me
Só ele e o teu abraço forte e doce
Me animam e confortam e eu melosa, gosto
A tua voz habita-me, enche-me de luz
e esta casa, a nossa casa vazia
tal como eu
nua e despida de sons e movimento,
sem ti parece morta
Anda amor, volta depressa
Vem falar-me docemente aos ouvidos
vem encher-me e à nossa casa,
de amor e muitos mimos.
Inês Maomé
Inês Maomé
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