quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Um MUNDO NOVO!



Um mundo novo

Salvar das trevas o que está danado, no brejo, confuso e imundo 

quilhado por todos os que o habitam é urgente!

Será que vamos a tempo?

Pobres, os inconscientes que nele moram não sabendo o que fazem,

o que querem…,

perdidos na escuridão, afundando-se com ele nas trevas…

“ Pai perdoa-lhes que não sabem o que fazem…”

Jesus, Homem diferente, desigual e único, gritou ao Pai num ultimo suspiro

o eco que se ouviu no Universo…

e niguém ouviu…

e TU , ATEU , ouviste, cala-te és como eu!

E tudo continua como antes, perdido,

 pior que sempre…numa luta que não pára.

Quanto “AI” aflito, quanto lamento…

Mundo, povos, gentes , olhem para o lugar é nosso…

Vamos reargue-lo juntos?

Morrer, derramar sangue maldito, nadar e nele chafurdar, NÃO!

Sangue desgraçado, que não é de ratos, nem burros, leões ou mosquitos…

é de HOMENS como nós….

 É de gente que grita, que tem fome de algo a que tem direito.

Quem o sabe? Eles?….

Não o sei, e vocês saberão!

VAMOS À LUTA DA RECONSTRUÇÃO?

Gente que mata faminta sem chegar a saber que nasceu

e podia ter ser rica de tudo ou nada,

mas ser gente limpa….

Rica de amor, de PAZ, de abraços, de actos amantes e delirantes

Sentir que fazer um filho é bom, dá prazer, é dar continuidade à VIDA…

Mas não têm tempo, não sabem, são, estão todos loucos…

Sim, para quê um filho, se depois lho matam,

colocam no regaço  forrado do sangue imundo que indica o final de tudo?

Eu não quero isso. TU queres?

Não creio no mundo onde habito…

Será que o poema o credita?

Poetas escrevam, gritem o poema que pode salvar o mundo que é nosso,

onde todos estamos e está a morrer aos poucos.

Eu não…Eu não sei. Eu não posso….

Eu vivo mas, com isto, morro depressa!

 

INÊS Maomé

18/09/2013

 

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