quarta-feira, 20 de novembro de 2013

SEM TI...


 
 
Sem  ti


Noites sem ti são um pesadelo

Os sonhos densos habitam-me

Atormentam-me… não os entendo

O frio da casa vazia gela-me os ossos

A cama fica nua,

Parece outra, maior,

gelada pela tua ausência, amua de tristeza

e nunca aquece

Eu encolhida, estremeço toda

e num lamento

permito esse existir que não pode ser de outro jeito

quanto tormento neste existir de fim de vida

Fazes-me falta, tu que és o meu tudo

sinto-o mais cada dia que passa

O teu corpo aquece-me

e o teu abraço forte e doce conforta-me e eu gosto

A tua voz habita-me, enche-me de tudo

e esta casa vazia

nua despida, sem ti parece morta

Anda amor volta depressa

Vem falar-me docemente aos ouvidos.

 

Inês Maomé

 

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