DA POESIA
Quando nasci já eras nobre,
Quando nasci já eras nobre,
Mas não te conheci
nem tu a mim
Depois passei por ti vezes sem fim e não te vivi,
Não te senti ou dei atenção.
Altiva, senhora do teu nariz,
Olhavas-me e eu a ti,
com o desdém de quem não se quer bem
Coisa rara a minha,
Que não sendo orgulhosa, nem vaidosa,
Não te queria, não te entendia
Via-te importante, como uma rainha altiva e não te avaliava.
Temia o teu cheiro inebriante
Incapaz de te entender, e tu a mim
Éramos hostis e assim vivíamos distantes.
Deixava-te e a mim, ficar fechadas, distantes
Depois passei por ti vezes sem fim e não te vivi,
Não te senti ou dei atenção.
Altiva, senhora do teu nariz,
Olhavas-me e eu a ti,
com o desdém de quem não se quer bem
Coisa rara a minha,
Que não sendo orgulhosa, nem vaidosa,
Não te queria, não te entendia
Via-te importante, como uma rainha altiva e não te avaliava.
Temia o teu cheiro inebriante
Incapaz de te entender, e tu a mim
Éramos hostis e assim vivíamos distantes.
Deixava-te e a mim, ficar fechadas, distantes
Tu do meu eu, e eu do teu olhar cativante…
Quem sabe, já amantes.
Para quê falar de dor, amor,
Ódio ou paixão, lágrimas e solidão?
Quem sabe, já amantes.
Para quê falar de dor, amor,
Ódio ou paixão, lágrimas e solidão?
De temores e
perdas, mágoas outras dores
E assim andei
perdida, fugida de ti,
Ignorando-te e tu a mim,
Durante anos e anos sem fim
Mas um dia esbati em ti,
Olhei-te doce,
Calma, tal profeta, e gostei da amiga que foste
Mirei-te e de repente, sem o perceber,
Senti-te perfeita em mim,
Acalmaste-me
Estava triste e tu aliviaste o meu pesar,
Deste-me luz,
Um outro olhar, aliviaste a minha dor
Deste-me ar, ensinaste-me a ser como tu,
Uma mulher distinta no andar,
No ser e sentir,
Viver e amar
E quer triste ou feliz, ensinaste-me a chorar lágrimas perfeitas
Que aquietavam o meu penar
Deste-me a mão,
Amparaste-me e eu agarrei-me a ti,
E em ti, fiquei suspensa para sempre
Foste uma mãe.
Ensinaste-me tudo o que sinto e sei, a amar até ao limite
Poesia da vida, sem ti eu seria oca,
Vazia e nua, perdida e sem cor,
Sem sentido e brilho
É de loucos pensar que tu existes e poucos
Te olham lúcidos e atentos
És o espelho da vida que passa, do Sol que nos ilumina.
Do luar: tu és a lua, do mar o ondular
És a minha salvação, purificação,
O meu fascínio.
Sem ti seria outra mulher,
Canto esquecido, impuro, escuro, inacabado
Ignorando-te e tu a mim,
Durante anos e anos sem fim
Mas um dia esbati em ti,
Olhei-te doce,
Calma, tal profeta, e gostei da amiga que foste
Mirei-te e de repente, sem o perceber,
Senti-te perfeita em mim,
Acalmaste-me
Estava triste e tu aliviaste o meu pesar,
Deste-me luz,
Um outro olhar, aliviaste a minha dor
Deste-me ar, ensinaste-me a ser como tu,
Uma mulher distinta no andar,
No ser e sentir,
Viver e amar
E quer triste ou feliz, ensinaste-me a chorar lágrimas perfeitas
Que aquietavam o meu penar
Deste-me a mão,
Amparaste-me e eu agarrei-me a ti,
E em ti, fiquei suspensa para sempre
Foste uma mãe.
Ensinaste-me tudo o que sinto e sei, a amar até ao limite
Poesia da vida, sem ti eu seria oca,
Vazia e nua, perdida e sem cor,
Sem sentido e brilho
É de loucos pensar que tu existes e poucos
Te olham lúcidos e atentos
És o espelho da vida que passa, do Sol que nos ilumina.
Do luar: tu és a lua, do mar o ondular
És a minha salvação, purificação,
O meu fascínio.
Sem ti seria outra mulher,
Canto esquecido, impuro, escuro, inacabado
Seria algo
inacabado….
Inês MAOMÉ
30/01/2014
Sem comentários:
Enviar um comentário