A História de uma menina triste, franzina e assustada, que só procurava a paz, amar e ser amada!
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
VEM
VEM...
Não sei por onde andas
Se existes...
Se és verdade ou mentira
De ti pouco sei, mas sinto-te, cheiro-te
E com o meu coração,
pressinto-te como gente
Colada a esta emoção
Desejo-te mais que a mim mesma
Quero-te todo,
Sei que és, que estás algures
Quem sabe sejas a minha sombra
A água que me mata a sede
O meu Sol, a minha Lua
As trevas onde me afundo
A minha maior mentira
O meu universo
O sonho de uma aventura
Um filho que me fizeste em sonhos
E à bruta arrancaste do meu ventre
O sangue das minhas veias
O meu suor, o meu maior tormento
As minhas lágrimas feitas gritos
Por onde andas, quem és?
Porque me deixas estranha?
Porque não apareces
e em mim te amarras e ficas?
Vem ter comigo, vem que te quero todo
De ti desejo mais que o tudo
Quero que me rasgues a roupa
Me possuas nua
Me beijes, me lambas,
me tenhas na cama, na rua,
onde tu quiseres
mas onde tu me quiseres serei tua, só tua...
Nos teus braços serei uma menina
uma mulher, uma feiticeira,
uma guerreira,
a tua amante para sempre
Beija-me e mata com os teus beijos
a sede da minha boca
do meu corpo inteiro
Estou sequiosa de ti,
dos teus abraços
da tua língua a passar na minha pele lisa
a contar-lhe mil segredos
a levar-me até à Lua
a saltar de estrela em estrela
Sem ti
Aos poucos desfaleço…esmoreço…morro
VEM,
ouve o meu grito aflito......
Vem fazer de mim tua sereia
Deixa que me afunde em ti
E em ti fique, a vida inteira
Vem…
Vem, se não morro seca de tanta loucura...
Inês Maomé
05/12/2013
Não sei por onde andas
Se existes...
Se és verdade ou mentira
De ti pouco sei, mas sinto-te, cheiro-te
E com o meu coração,
pressinto-te como gente
Colada a esta emoção
Desejo-te mais que a mim mesma
Quero-te todo,
Sei que és, que estás algures
Quem sabe sejas a minha sombra
A água que me mata a sede
O meu Sol, a minha Lua
As trevas onde me afundo
A minha maior mentira
O meu universo
O sonho de uma aventura
Um filho que me fizeste em sonhos
E à bruta arrancaste do meu ventre
O sangue das minhas veias
O meu suor, o meu maior tormento
As minhas lágrimas feitas gritos
Por onde andas, quem és?
Porque me deixas estranha?
Porque não apareces
e em mim te amarras e ficas?
Vem ter comigo, vem que te quero todo
De ti desejo mais que o tudo
Quero que me rasgues a roupa
Me possuas nua
Me beijes, me lambas,
me tenhas na cama, na rua,
onde tu quiseres
mas onde tu me quiseres serei tua, só tua...
Nos teus braços serei uma menina
uma mulher, uma feiticeira,
uma guerreira,
a tua amante para sempre
Beija-me e mata com os teus beijos
a sede da minha boca
do meu corpo inteiro
Estou sequiosa de ti,
dos teus abraços
da tua língua a passar na minha pele lisa
a contar-lhe mil segredos
a levar-me até à Lua
a saltar de estrela em estrela
Sem ti
Aos poucos desfaleço…esmoreço…morro
VEM,
ouve o meu grito aflito......
Vem fazer de mim tua sereia
Deixa que me afunde em ti
E em ti fique, a vida inteira
Vem…
Vem, se não morro seca de tanta loucura...
Inês Maomé
05/12/2013
AMO-TE
SEMPRE
Amei-te um dia
Amo-te ainda
Como se fosses a minha pele...
Tu,
o maior dos meus pecados
és o maior dos meus anseios
Por ti vivo,
por ti morro cada segundo
E o meu corpo em chama,
consumido pela dor de te não ter
grita de desespero
Mas não me ouves
Vives no mundo da Lua
e eu aqui, tua amante, apaixonada
espero-te sedenta e nua
Desejo-te tudo
e todo em mim
preciso sorver de ti a água suculenta
que matará a sede dos meus anseios
Preciso dos teus abraços
dos teus beijos encantados
maliciosos
a percorrerem os meus seios
todo o meu corpo
que sabes só teu
Preciso das carícias que me prometeste
a descobrirem os segredos dos meus cantos mais secretos
Leva-me amor
a voar contigo para outros universos
Preciso que me ames,
me leves a essa Lua
que dizes ser tua
Preciso de tudo que um dia me prometeste
Nunca fui de ninguém
O meu corpo é uma rua deserta
Que mesmo tu,
que a percorreste, desconheces.
Quanta pena!
Quanta mágoa dispersa
Passaste nela
sempre numa luxuria de loucura só tua!
E eu que me entreguei a ti
e em ti fiquei presa
querendo ser tua, só tua,
inteiramente tua,
estou nua, vazia,
vivo em desespero
esperando que um dia ainda me queiras
como te desejei ter entrando por mim adentro
tal vendaval, tal sol escaldante.
Amei-te um dia
Amo-te ainda e para toda a vida
e mesmo que me rejeites,
não mais visites a minha rua,
serei tua peregrina, a vida inteira,
toda a minha vida....
Amo-te ainda...
Inês Maomé
28/11/2013
Amei-te um dia
Amo-te ainda
Como se fosses a minha pele...
Tu,
o maior dos meus pecados
és o maior dos meus anseios
Por ti vivo,
por ti morro cada segundo
E o meu corpo em chama,
consumido pela dor de te não ter
grita de desespero
Mas não me ouves
Vives no mundo da Lua
e eu aqui, tua amante, apaixonada
espero-te sedenta e nua
Desejo-te tudo
e todo em mim
preciso sorver de ti a água suculenta
que matará a sede dos meus anseios
Preciso dos teus abraços
dos teus beijos encantados
maliciosos
a percorrerem os meus seios
todo o meu corpo
que sabes só teu
Preciso das carícias que me prometeste
a descobrirem os segredos dos meus cantos mais secretos
Leva-me amor
a voar contigo para outros universos
Preciso que me ames,
me leves a essa Lua
que dizes ser tua
Preciso de tudo que um dia me prometeste
Nunca fui de ninguém
O meu corpo é uma rua deserta
Que mesmo tu,
que a percorreste, desconheces.
Quanta pena!
Quanta mágoa dispersa
Passaste nela
sempre numa luxuria de loucura só tua!
E eu que me entreguei a ti
e em ti fiquei presa
querendo ser tua, só tua,
inteiramente tua,
estou nua, vazia,
vivo em desespero
esperando que um dia ainda me queiras
como te desejei ter entrando por mim adentro
tal vendaval, tal sol escaldante.
Amei-te um dia
Amo-te ainda e para toda a vida
e mesmo que me rejeites,
não mais visites a minha rua,
serei tua peregrina, a vida inteira,
toda a minha vida....
Amo-te ainda...
Inês Maomé
28/11/2013
OLHOS TRISTES
OLHOS TRISTES
Os meus olhos pesarosos
feridos de desgosto e dor,
choram de angustia
e de um enorme temor.
Choram tristes e magoados
que nem sei medir o quanto,
desiludidos, feridos e desencantados
por um amor que se foi e tudo me ter negado
Estão feridos e como eu toda,
não param o
penoso pranto,
vertendo lágrimas gélidas,
torturando-me
a alma
ferindo-me o corpo
que fica em pedaços
levando-me os sentidos
fazendo-me morrer aos poucos,
conduzindo-me às trevas
e assim me apagam,
me negam o ser,
me secam da vida todo o querer
Quanto desprazer, quanta desventura
viver assim neste
obscuro mundo
Olhos tristes, infelizes,
Os meus diferentes de todos
que sei pisados por uma dor que não passa
Olhos sem brilho, moídos de desespero
por tanto choro inglório
Olhos que vivem em pranto,
olhos meus,
que não quero sentir tristes
nem por ele,
nem por mim,
nem por ninguém neste mundo
Deus,
não deixes que os meus olhos chorem,
pois de que me vale chorar?
Seca de vez o meu
pranto
não me faças mais chorar
ensina-me a sorrir, a crer e acreditar
senão embaciados do pranto
a cor dos meus olhos morre,
fica baça e sem luz
e caídos de tristeza
não voltarão a brilhar
a sorrir e ser felizes …
a renascer outra vez
e quem sabe a florescer se um outro amor renascer…
Inês Maomé
18/02/2014
NA DANÇA AMO-TE INTEIRO
NA DANÇA AMO-TE INTEIRO
Abraças-me e comigo danças
E nesse enlace sou gente
Na dança, amo-te inteiro
E desprendo-me
Rasgo barreiras
E contigo voo alto,
Subo aos céus
Atravesso o mar
Subo à lua, vejo as estrelas
Solto-me e sou outra
A tua bailarina
Tua tudo e tu meu
Bela e diferente
Leve como tu gostas
Solto o meu corpo
Sinto as tuas pernas duras, densas
Segurando as minhas
E os teus braços apertando-me
Num abraço estremecido e meigo
Endurecem a minha carne
Ouvem o som da minha alma em ti
E contigo, rejuvenesço
Segura nos teus braços
Vivo, sorrio, sou feliz cada segundo
Penso que tudo vale a pena
Que o amanhã existe
Que o amor é isso
É dar e receber de qualquer maneira
Amar de noite, amar de dia
Amar sempre com loucura
Amar-te na dança
Nesse aperto louco, puro devaneio
É o melhor do mundo
Como se esse amor pudesse ser meu
Fosse possível e verdadeiro
Amar-te, uma loucura
A maior tortura de uma dança
E contigo ficar a noite inteira
Em cada volta….cada dança
Todas as danças da vida…
INÊS MAOMÉ
19/02/014
SE EU PUDESSE
SE EU PUDESSE
Se eu pudesse, partia tudo que vejo...
quebrava todos os males
rasgava o universo
rebentava o mundo
arrancava de dentro do mim
cada prego
cada espinho
dores e mágoas que me ferem
me atormentam
me espezinham e molestam
Se eu pudesse, prendia-te comigo
tinha-te como algo raro
amava-te como sonhei
e sonho ainda
subia contigo ao céu
e depressa voltaria,
e quem sabe contigo por lá ficaria
por lá moraria
que decerto lá seria tudo mais certo
Se eu pudesse, queria ter uma valia
mas sei que nada valho
de nada presto
não tenho ninguém que me olhe
que me acuda neste tormento
Pena minha,
mágoa imensa que me inunda e afunda
afunda, afunda sempre
me empurra para o caos,
para um abismo que não vejo
mas pressinto fundo
mais fundo que o buraco do Universo
E choro
e cada lágrima é o cais de onde vejo partir
o que me segura ao mundo
que assim me faz desistir ...e com eles ir
Se eu pudesse, queria que me levasses contigo
estar aqui é duro
pura utopia
vida inglória, sem valor...
contigo iria
leva-me....
preciso não sofrer a agonia da tua partida
quebrava todos os males
rasgava o universo
rebentava o mundo
arrancava de dentro do mim
cada prego
cada espinho
dores e mágoas que me ferem
me atormentam
me espezinham e molestam
Se eu pudesse, prendia-te comigo
tinha-te como algo raro
amava-te como sonhei
e sonho ainda
subia contigo ao céu
e depressa voltaria,
e quem sabe contigo por lá ficaria
por lá moraria
que decerto lá seria tudo mais certo
Se eu pudesse, queria ter uma valia
mas sei que nada valho
de nada presto
não tenho ninguém que me olhe
que me acuda neste tormento
Pena minha,
mágoa imensa que me inunda e afunda
afunda, afunda sempre
me empurra para o caos,
para um abismo que não vejo
mas pressinto fundo
mais fundo que o buraco do Universo
E choro
e cada lágrima é o cais de onde vejo partir
o que me segura ao mundo
que assim me faz desistir ...e com eles ir
Se eu pudesse, queria que me levasses contigo
estar aqui é duro
pura utopia
vida inglória, sem valor...
contigo iria
leva-me....
preciso não sofrer a agonia da tua partida
INÊS MAOMÉ
19/02/2014
Subscrever:
Mensagens (Atom)