A História de uma menina triste, franzina e assustada, que só procurava a paz, amar e ser amada!
domingo, 9 de outubro de 2011
O lançamento do meu primeiro livro
"AQUI VAI O LENÇO"
Vai ser daqui a pouco, às seis da tarde, que decorrerá no Café Santa Cruz em Coimbra, a cessão de lançamento do meu primeiro livro.
Estou ansiosa, espectante, curiosa, bastante agitada, mas contente, muito feliz, por este ser um dia tão especial e esperado desde que o livro foi editado.
Nunca imaginei escrever um livro, ainda que no meu recolhimento, nas minhas horas de maior solidão, desespero, grande tristeza ou então nos momentos de alegria, muitas vezes recorresse à escrita como uma forma evasiva de me libertar de amarras, das coisas ruins, ou então para registar as coisas muito boas, que transbordavam do meu peito, porque as más que as levasse o vento, mas as boas, essas queria-as guardar comigo para sempre.
Mas fazia isso, escrevendo muito mais as coisas más, que me maltratavam e faziam chorar. Essas levavam-me a escrever em folhas soltas ou pequenos cadernos, que arquivava, procurando deitar para o esquecimento dessas folhas que escondia, o que me apoquentava a alma.
Hoje vou encontrar-me, assim o espero, com alguns amigos, aqueles que são de facto meus amigos.
Vou verificar se tenho amigos, pois se a casa estiver vazia ou unicamente com pessoas que ali forem por curiosidade, não será a mesma coisa.
QUERO MUITO SENTIR QUE OS PRESENTES, SÃO MESMO MEUS AMIGOS E QUE ALI ESTÃO DE ALMA E CORAÇÃO, ou será que os que se dizem amigos estarão todos por qualquer motivo ocupados e faltarão ao meu convite?
Sei que alguns, poucos talvez, mas alguns, não faltarão, e estarão lá para me apoiar, inteiramente.
Desta vez Isabel vai ser durante algum tempo "rainha", e vai segurar na sua mão o "lenço" que pretende atirar para outros locais,ou novamente para ali, um dia no futuro, noutros lançamentos de outros livros que hão-de surgir, porque eu nunca mais deixarei de escrever, mesmo que nunca ninguém me leia.
Obrigada João. Acredito que uma mãe que escreve é outra coisa, mesmo que seja insignificante, o que as suas palavras escritas transmitam.
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