SER ou não SER
Criatura ruim,
egoísta e maléfico
Olhas-te, observas-te, pensas
em ti
E isso basta-te
Deixas o resto deslizar como
lixo
Arrastado pela corrente de um
rio enérgico
E ficas indiferente a tudo e
ao resto
Pequeno no tamanho,
és ainda mais pequeno nas
sobras que ofereces,
no que ofertas a quem não o
merece
por ser diminuta a oferta que
cedes.
Só olhas interesses, os teus,
e não vês mais nada
Mas o mundo avança, tem mais
que TU
Repara, olha bem, não estás
só!
Dinheiro, muito dinheiro
É o que te importa e com isso
esqueces valores
Dedicação, amor, entregas de
vida que te deram sempre
Mas tudo isso, onde os
colocaste?
Esqueceste? Quanta pena e
lamento!
O dinheiro não paga tudo
De que vale o amor, a
dedicação
Se os pagaste em dinheiro e
esqueceste o resto?
Que importa o sobejo
se agora rejeitas
quem te valeu sempre que
precisaste?
Arrastas tudo como uma
aluvião
levando contigo só o que te presta
O que fica que se lixe, é o
que pensas. Será?
Afinal julgas-te diferente,
mas o dinheiro não paga tudo
No final podes não ser o
vencedor
É indigesto o que fazes
Julgas-te diferente e sabedor
Conhecedor do mundo, um homem
diferente
Mas estás errado
És igual a todos, e quem sabe
com menor valor.
Mentes, enganas, trapaças
Homem interesseiro, sabido no
que te importa
Só isso, pois mentes
Enganas-te e aos outros
A mim completamente: que te
achava decente
Não sabes, não aprendeste
ainda
Que nem tudo se compra
Nem tudo tem preço
Há valores no mundo com
tamanha valia
Que nem o tesouro maior os
saldaria
A amizade, a entrega total a
dedicação de uma vida.
És um palerma, pois vais
perder isso.
Homem sabido que só olha o
seu umbigo!
INÊS MAOMÉ
09/10/ 2013
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