O meu poeta
Também eu queria dizer-lhe adeus com a mão,
Mas sempre me esqueço,
Digo-lhe adeus, até já,
E volto quase sempre a fazer o mesmo.
Num ritual sem sentido, só porque é o normal.
Só da sua cabeça sairiam aquelas palavras bem ditas.
Porque muito sentidas, dizem tal e qual o que ele faz.
Com as suas palavras, escreveria os seus poemas,
aquele, e mais aquele, todos eles,
mas só os seus, e nenhuns outros,
porque só os seus falam do amor, como ele devia existir.
No céu, quando a noite cai e as estrelas aparecem,
colocaria uma ao lado da outra, como sendo letras, todas elas,
e devagarinho escreveria o seus poemas.
E as suas palavras escritas, que falam tão bem do amor,
aqueceriam todos os corações e trariam a harmonia.
Decerto que ao lê-las o mundo mudaria.
Porque o amor não dói, não fere, só custa a entender.
No céu escrito o amor seria como a bomba de Hiroxima.
E que bom seria!
Rosa Maria
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