quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Tamanha emoção, só ali!

                                    O meu poeta 
 
      Também eu queria dizer-lhe adeus com a mão,
      Mas sempre me esqueço,
      Digo-lhe adeus, até já,
      E volto quase sempre a fazer o mesmo.
      Num ritual sem sentido, só porque é o normal.

     Só da sua cabeça sairiam aquelas palavras bem ditas.
     Porque muito sentidas, dizem tal e qual o que ele faz.

     Com as suas palavras, escreveria os seus poemas,
     aquele, e mais aquele, todos eles,
     mas só os seus, e nenhuns outros,
     porque só os seus falam do amor, como ele devia existir.
     No céu, quando a noite cai e as estrelas aparecem,
     colocaria uma ao lado da outra, como sendo  letras, todas elas,
     e devagarinho escreveria o seus poemas.
     E as suas palavras escritas, que falam tão bem do amor,
     aqueceriam todos os corações e trariam a harmonia.

      Decerto que ao lê-las o mundo mudaria.
      Porque o amor não dói, não fere, só custa a entender.
      No céu escrito o amor seria como a bomba de Hiroxima.
      E que bom seria!

     Rosa Maria

   Fotos do Goggle
   

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