FADO
O fado de cada um,
Se o fado é nosso guia
Vem preso em nós à nascença
E como numa promessa,
Fica-se pendurado nele
Se o fado é nosso guia
Vem preso em nós à nascença
E como numa promessa,
Fica-se pendurado nele
Como se fosse uma prece
Pode ser ouro,
Pode ser prata,
Quem sabe cartão ou lata
Mas é haver nosso,
Preciosa herança
Mesmo que não se cumpra,
Mesmo que um vento forte o afugente
Pode ser prata,
Quem sabe cartão ou lata
Mas é haver nosso,
Preciosa herança
Mesmo que não se cumpra,
Mesmo que um vento forte o afugente
Para algures o arraste
Lhe mude o norte e o rumo,
Na verdade,
Nalgum tempo, nunca certo
Num dia, sem avisar, ele volta sempre
E sempre acontece
Lhe mude o norte e o rumo,
Na verdade,
Nalgum tempo, nunca certo
Num dia, sem avisar, ele volta sempre
E sempre acontece
Mesmo que “fado” não seja destino
É uma estrada
Um caminho a percorrer
Dores e martírios
Amores incompletos
Sorrisos e alegrias, vida que é a nossa
O “Fado” da gente existe,
É história dos portugueses
Sina minha, que tanto o sinto
É uma estrada
Um caminho a percorrer
Dores e martírios
Amores incompletos
Sorrisos e alegrias, vida que é a nossa
O “Fado” da gente existe,
É história dos portugueses
Sina minha, que tanto o sinto
E assim, nem bate à porta
Faz-se visita urgente,
E entra, senta-se à mesa
No peito há quem o sinta
Como sendo água corrente
Que não pára
Que corre,
Correndo sempre
Faz-se visita urgente,
E entra, senta-se à mesa
No peito há quem o sinta
Como sendo água corrente
Que não pára
Que corre,
Correndo sempre
O “Fado” é o marco na vida de toda a
gente
Pintura sem tela,
Sem pincel,
Sem tinta, sem nada saber
Tudo sabendo, mais que toda a gente
O “Fado” existe em nós
É nosso desígnio,
Nosso propósito e sina
Vontade ou mentira, VIVE
É a força que nos impele prá frente,
Prá andar, vencer...e quem sabe, morrer.
Sem pincel,
Sem tinta, sem nada saber
Tudo sabendo, mais que toda a gente
O “Fado” existe em nós
É nosso desígnio,
Nosso propósito e sina
Vontade ou mentira, VIVE
É a força que nos impele prá frente,
Prá andar, vencer...e quem sabe, morrer.
Inês Maomé
04/03/2014
04/03/2014
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